As Festas e Os Dias: Ritos e Sociabilidades Festivas

As Festas e Os Dias: Ritos e Sociabilidades Festivas

As Festas e Os Dias: Ritos e Sociabilidades Festivas

  • EditoraCONTRA CAPA
  • Modelo: 6200126
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Estão reunidos aqui nove textos, cujo ponto de interseção é a investigação etnográfica de ritos encontrados em diferentes contextos culturais. Em conjunto, as análises empreendidas lidam com a densidade, os limites e os usos da compreensão antropológica dos rituais à luz de sua variação etnográfica. Dito de outro modo, estão atentas à confluência das categorias nativas em jogo na recorrência desses rituais com as categorias que conformam a reflexão do antropólogo.

Nesses termos, a genealogia da noção de ritual empreendida numa perspectiva etnográfica reflui para uma tríplice constatação: toda teoria do ritual é também uma teoria da cultura; a dimensão simbólica da experiência humana é irredutível à sua apreensão tanto psicológica quanto social, econômica ou política; e os ritos configuram algo eminentemente criativo, cujos desdobramentos redefinem a vida social em que eles se manifestam.

As festas do Divino Espírito Santo de imigrantes açorianos, os festejos das tabancas de Cabo Verde, os ranchos carnavalescos do Rio de Janeiro no início do século xx, os folguedos do boi, as tradições cômicas do bumba-meu-boi no Maranhão, a montagem do circo, o riso grotesco e o riso festivo em narrativas kaxinawa, o disfarce ritual entre os Arara e o filme Os mestre loucos, de Jean Rouch, conformam o horizonte dos problemas abarcados num mesmo solo conceitual, deixando ver que o universo analítico recriado pela etnografia dos rituais interessa não só aos antropólogos, como também a historiadores, folcloristas, dramaturgos, lingüistas, psicanalistas e pesquisadores da cultura de modo geral.
Características
Autor MARIA LAURA.V.DE C.CAVALCANTI/JOSÉ REGINALDO SANTO
Biografia Estão reunidos aqui nove textos, cujo ponto de interseção é a investigação etnográfica de ritos encontrados em diferentes contextos culturais. Em conjunto, as análises empreendidas lidam com a densidade, os limites e os usos da compreensão antropológica dos rituais à luz de sua variação etnográfica. Dito de outro modo, estão atentas à confluência das categorias nativas em jogo na recorrência desses rituais com as categorias que conformam a reflexão do antropólogo.

Nesses termos, a genealogia da noção de ritual empreendida numa perspectiva etnográfica reflui para uma tríplice constatação: toda teoria do ritual é também uma teoria da cultura; a dimensão simbólica da experiência humana é irredutível à sua apreensão tanto psicológica quanto social, econômica ou política; e os ritos configuram algo eminentemente criativo, cujos desdobramentos redefinem a vida social em que eles se manifestam.

As festas do Divino Espírito Santo de imigrantes açorianos, os festejos das tabancas de Cabo Verde, os ranchos carnavalescos do Rio de Janeiro no início do século xx, os folguedos do boi, as tradições cômicas do bumba-meu-boi no Maranhão, a montagem do circo, o riso grotesco e o riso festivo em narrativas kaxinawa, o disfarce ritual entre os Arara e o filme Os mestre loucos, de Jean Rouch, conformam o horizonte dos problemas abarcados num mesmo solo conceitual, deixando ver que o universo analítico recriado pela etnografia dos rituais interessa não só aos antropólogos, como também a historiadores, folcloristas, dramaturgos, lingüistas, psicanalistas e pesquisadores da cultura de modo geral.
Comprimento 23
Edição 1
Editora CONTRA CAPA
ISBN 9788577400126
Largura 16
Páginas 269

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